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Covid-19 e Fotografia - Que semelhanças?

24/3/2020

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Quem pratica Fotografia conhece certamente o efeito que o nível de Exposição dado ao material sensível exerce sobre o aspeto da imagem captada. Conhece, igualmente, a reduzida margem para falhas que o processo fotográfico nos permite, sob pena de arruinarmos as nossas fotografias, só porque as expusemos mal.
Deve, por outro lado​, saber que a cada três clicks (por norma) dados com a roda de introdução dos valores de abertura relativa (ou de diafragma) ou do tempo de exposição, esta é duplicada ou reduzida para metade, dependendo do sentido dessa rotação.
Em todo o caso, a partir do momento em que com determinada combinação de abertura, tempo e sensibilidade, se obtém a designada exposição correta, qualquer alteração num daqueles valores provoca um desequilíbrio que, se não for adequadamente mitigado, foge do nosso controlo.
​Por isso, a fronteira que delimita uma fotografia harmoniosamente exposta, saudavelmente iluminada e, como tal, agradável de se desfrutar, é facilmente ultrapassada se não tivermos plena consciência das escolhas que fazemos (se estivermos a trabalhar em modo manual), ou das escolhas que algo exterior a nós (a câmara) possa estar a fazer, à nossa revelia, como é o caso quando usamos, por exemplo, o modo totalmente automático.
Vem esta introdução a propósito do presente momento, inédito nas nossas vidas, em que nos vemos confrontados com algo inesperado, fora do nosso controlo, que é esta pandemia de uma doença nova, chamada Covid-19. A sua evolução, porém, é enquadrada por modelos de comportamento bem conhecidos e exibe, até, grandes semelhanças com o funcionamento do processo fotográfico quando - voluntariamente, ou não - nos distanciamos daquelas condições de harmonia e equilíbrio que permitem a correta exposição das nossas fotografias.
Façamos, então, um exercício para tentar estabelecer algum tipo de paralelo entre o comportamento de ambos os fenómenos, e observemos os resultados. Para facilitar essa tarefa, tomemos como exemplo a escala de aberturas de diafragma, entre os valores f:1 e f:32, por exemplo, o que nos dá uma diferença de exposição, entre aqueles dois valores, de 10 EV (espaços ou pontos).
Admitamos que a situação fotográfica que temos entre mãos exige - para os valores de sensibilidade e tempo de exposição que tenhamos predefinido - uma abertura relativa de f:32, para obter a exposição correta. O que acontece, então, se em vez desse número f:, usarmos f:8, f:2 ou, mesmo, se formos suficientemente afortunados, f:1?
A resposta é fácil: a exposição resultará 16, 256 ou 1024 vezes (respetivamente) mais forte do que o desejável.
Para quem lide pouco com estas coisas da matemática, tudo isto pode parecer inverosímil. Como é possível que uma variação tão pequena dos valores numéricos de f:, tenha tão colossais repercussões no aspeto da imagem? A resposta a esta pergunta já foi dada no segundo parágrafo.
Agora, reparemos no que acontece com a variação do número de infetados com o vírus causador da Covid-19, tomando como referência a média da taxa diária de aumento do número de novos casos, na última semana, que se situa em 27%.​

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Semelhança de comportamento de ambos os fenómenos.
Os utilizadores de câmaras fotográficas mais familiarizados com os efeitos causados por erros de exposição de 4, 8 ou, mesmo, 10 EV (representados pela linha tracejada azul) mais facilmente se aperceberão da real dimensão do problema representado pela linha contínua, alaranjada: o aumento diário de 27% no valor de infetados.
Nesta analogia, cabe recordar que numa imagem que apresente uma distribuição de tons dita normal, e sujeita a uma sobre-exposição de 3 EV, todos os detalhes das altas luzes são perdidos. Essa perda de detalhe estende-se aos tons médios quando aquele incremento de exposição é da ordem dos 6 EV, aproximadamente.
O gráfico que apresentamos ao lado compara, em abstrato, as leis do comportamento dos dois fenómenos aqui mencionados. No eixo horizontal estão mencionados os valores principais do número f:, com a representação dos valores intermédios, respetivos. As mesmas marcas podem ser usadas para representar o número de dias decorridos desde o aparecimento do primeiro caso de infeção. Cada terço de EV corresponde, por conseguinte, a um dia. Os correspondentes níveis de exposição e o número de casos, crescem da esquerda para a direita.
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Efeito da sobreexposição, na imagem.
Uma sobre-exposição de 10 EV, nas mesmas circunstâncias, transforma em brancos puros, sem detalhe, até as sombras mais profundas do Assunto fotográfico. Isso mesmo é visível na sucessão de imagens que aqui apresentamos. Repare-se como rapidamente deixamos de obter imagens aproveitáveis, se nos afastarmos muito, praticando erros de exposição, da situação de equilíbrio, representada pela imagem inicial (0 EV).
A disseminação da Covid-19, tal como a analisámos, isto é, com os dados disponíveis à data desta publicação, segue um comportamento ainda mais agressivo, partindo do princípio de que nada seja feito para diminuir aquela taxa de crescimento médio diário.
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I Congreso Fotográfico AOCTEx - Micro 4/3

21/8/2019

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Os fotógrafos profissionais Nuria Castilla, Andrés Magai e Josemi Seco, estiveram na semana passada pela cidade espanhola de Zafra e arredores, em reconhecimento dos locais de alguns dos workshops a realizar por ocasião do I Congreso Fotográfico AOCTEx - Micro 4/3, que decorrerá naquela cidade, no complexo cultural de Santa Marina, durante os dias 25, 26 e 27 de outubro, próximo.

Josemi Seco, presidente da AOCTEx - Asociación Fotográfica Orientada al Cuatro Tercios y Micro 4/3, entidade organizadora do evento, e da Amateur Photographers Association, informou que os workshops serão de LIVRE acesso, com preferência para os associados da AOCTEx e para os inscritos no evento acima mencionado.

O evento será composto por cinco partes distintas:
• Cerimónia de entrega de prémios do concurso de fotografia que está a decorrer atualmente.
• Apresentação de produto.
• Exposição “Los Viajeros Nocturnos” de Nuria Castilla e Andrés Magai.
• Sete conferências, incluindo as das marcas Olympus e Panasonic.
• Cinco workshops temáticos.

ImagemFotografia: José Luis Blanco Alonso
Nuria Castilla, licenciada em Geografia e História pela Universidad Complutense de Madrid, e Mestre em Fotografia profissional pela prestigiada escola EFTI, está desde a adolescência ligada a uma câmara, captando através da Fotografia o que a impressiona, surpreende ou entusiasma, no mundo. Viajante incansável e amante da natureza, tem publicado em diferentes meios relacionados com viagens e atividades de natureza e aventura como a revistas: Grandes Espacios, De viajes, Turismo y Aventura, Rutas del Mundo, Fotoviajes, Espíritu Viajero bem como no seu blog pessoal " El colibrí viajero".

Andrés Magai, fotógrafo, jornalista e aventureiro. Diretor da revista de viagens on-line www.fotoviajes.net e da revista de fotografia e natureza www.naturafoto.com, aproveita o mundo da fotografia desde a sua juventude, tendo conseguido transformar o seu "hobby" num estilo de vida. Viajante incansável, apaixonado pela natureza selvagem, aventura e conhecimento de diferentes culturas, tem o seu trabalho publicado num grande número de revistas de natureza e viagens, bem como em meios de informação generalistas. É, atualmente, colaborador de diferentes revistas como Paraísos, Rutas del Mundo, Clio, Ronda Iberia, Súper Foto, bem como em programas de rádio.

Os workshops de Nuria Castilla e Andrés Magai, são patrocinados pela Vitaldent Zafra, e terão lugar durante todo sábado, 26 de outubro. O primeiro será "Los Viajeros Nocturnos", totalmente relacionado com a exposição com o mesmo nome, que consistirá de uma rota urbana para fotografar diferentes recantos ao final da tarde, e uma segunda parte, já de noite, que vai ligar com o segundo workshop, "Dibujando Luces", onde os participantes aprenderão a usar a iluminação noturna.

Pode acompanhar o desenrolar dos preparativos do congresso e saber toda a informação acerca do mesmo em: http://aoctex/foroactivo.com/forum.


Uma oportunidade de ouro para quem está perto da fronteira – e não só!

Inscrições através do e-mail: aoctex-secretaria@outlook.es

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Canon - Uma ideia luminosa

11/5/2016

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Quem não tentou, já, fazer fotografias a muito curta distância de um objeto, e se deparou – mesmo usando uma objetiva macro – com a dificuldade de, tanto a câmara como a objetiva, projetarem sombra sobre o mesmo? Para além da diminuição da intensidade da luz incidente sobre o objeto, põe-se também a questão da distribuição da iluminação na área do campo visual abrangido.
Para fazer face a este tipo de situações, a Canon acaba de lançar a primeira objetiva intermutável da era digital, equipada com uma fonte de luz Macro Lite.
De alguma forma, a Canon EF-M 28 mm f:3.5 Macro IS STM – nome pelo qual dá esta nova objetiva 

destinada à linha EOS-M, de câmaras de sistema, sem espelho – recupera um conceito em uso à entrada dos anos 90, aplicado na Yashica Dental Eye, câmara dedicada ao trabalho dos dentistas.
​Só que, nesta última, a fonte de luz era um pequeno flash de número-guia 7.5 (ISO 100), ao passo que a novidade da Canon apresenta uma fonte (dupla) de luz contínua.
A intensidade e direção, em cada um dos lados da Macro Lite, são ajustáveis, permitindo criar vários efeitos de modelação de luz, com diferentes rácios de iluminação.

De resto, estamos em presença de uma verdadeira objetiva macro, com capacidade para atingir ampliações até 1:1 ou, mesmo, 1.2:1 (em modo Super Macro), e de focar à incrível distância de 13 mm (a marca não especifica, mas é razoável supor que sejam contados a partir do limite frontal da objetiva).
Abrem-se, assim, novas perspetivas na fotografia a curta distância. Assim, haja inspiração!
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Somos a escolha da Canon

2/3/2016

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A PhotograPhylia foi a marca escolhida pela Canon para ministrar os cursos que oferece aos clientes da sua campanha "The Box Experience", na compra de câmaras das linhas PowerShot, EOS e Legria.
Os cursos decorrem aos sábados, nas cidades de Lisboa, Porto e Faro, têm uma duração de 5 ou 4 horas, respetivamente, para quem adquiriu equipamentos EOS e não EOS, e envolvem componente teórica, e prática em exterior.

Introduzindo conceitos básicos como o controlo da exposição ou a profundidade de campo, ou um pouco mais avançados, como a leitura do histograma ou o controlo do flash, os cursos visam tornar a experiência fotográfica e videográfica mais atrativa para o principiante e para o entusiasta da Fotografia e do Vídeo.
Ao abrigo da campanha "The Box Experience", os clientes podem também usufruir de uma série de vantagens, para além da oferta de um curso com a PhotograPhylia: extensão da garantia das suas câmaras, um tripé da marca Smile e reembolsos na aquisição de impressoras Canon Pixma, entre outras.
Se aderiu à campanha ou se pondera vir a aderir a eventuais campanhas do género, no futuro, conheça as condições da mesma clicando aqui!
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Trierenberg Super Circuit - Salão de referência

29/1/2016

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​Já se encontram abertas as inscrições para um dos maiores – senão o maior - salões anuais de Fotografia, a nível mundial, o Trierenberg Super Circuit 2016.
Com sede na cidade austríaca de Linz, e liderado por Christian Hinterobermaier, o salão vai já na sua 25ª edição, e conta habitualmente com mais de 100 mil trabalhos a concurso, oriundos de 110 países, tendo atingido proporções “quase olímpicas”, no entender do Organizador. Como vem sendo hábito, em estreita associação com o salão, decorrerá um concurso de Fotografia com um lote invejável de prémios, distribuído por três dezenas de categorias.
Para além de um tema livre, geral, os interessados podem apresentar trabalhos relacionados com temas tão variados como “Vida selvagem de África”, Crianças do mundo”, “China”, “Experimental”, “Visto de cima” ou “A cor vermelha”, para citar alguns dos menos clássicos. Ou poderão optar por temáticas mais comuns, como: “Retrato”, “Paisagem”, “Macrofotografia” ou “Desporto, dinâmica e Movimento”.
Os trabalhos a concurso serão analisados por um júri internacional, e os melhores, publicados sob a forma de um catálogo. Com 300 páginas e mais de mil fotografias, o catálogo do Trierenberg Super 

Circuit constitui uma obra de referência para todos quantos procuram conhecer as tendências globais, atuais, da Fotografia de caráter pictórico, e uma verdadeira peça de coleção.
​Ao submeter as suas fotografias impressas em papel (a cores ou a preto e branco) ou em formato digital, além de muitos outros troféus, saiba que está a habilitar-se a ganhar o grande prémio de 5 mil euros, mas tenha em conta que a participação é paga: desde 40 euros, para concorrer a uma só secção, até 55 euros, para concorrer às quatro secções a concurso. Pode, até, vir a ser convidado para a “Noite de Gala da Fotografia”, em Linz, se for um dos premiados.
Não se esqueça de ler o 
regulamento/ficha de inscrição com atenção, de consultar a informação acerca dos temas a concurso, no sítio www.supercircuit.at, e de enviar os seus trabalhos (impressos) para
 
TRIERENBERG SUPER CIRCUIT 2016
Chris. Hinterobermaier
Marschnergasse 20
4020 Linz
Áustria
 
Para enviar os seus trabalhos por via digital, poderá fazê-lo a partir de www.photocontest.at.
 
As imagens têm que dar entrada até ao próximo dia 21 de março.
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Eyefi - Comunicar sem fios

7/12/2015

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Se tem uma câmara que utiliza cartão de memória Compact Flash do tipo II, e é adepto da transferência automática de ficheiros, sem fios, tem agora à disposição uma nova solução da Eyefi: o adaptador para os - já conhecidos - cartões da linha Mobi. Esta é a boa notícia!
Menos bom, poderá ser o facto de se ver obrigado a adquirir um novo cartão de memória, uma vez que a marca "apenas" se limitou a criar o adaptador, em vez de fabricar um cartão CF WiFi, de raiz. De qualquer forma, e de acordo com a Eyefi, este novo adaptador leva vantagem sobre os adptadores comuns, ao ser construído em matéria plástica, em vez de um corpo metálico de alta blindagem. Resultado: um muito maior alcance do sinal.
A velocidade de transferência de dados, segundo a marca, depende do modelo de câmara utilizado - a

compatibilidade está garantida com as câmaras da Canon, Nikon, Sony, Fujifilm e Kodak, "entre outras" -, sendo de esperar que se situe sempre abaixo dos 23 MB/s, correspondentes ao cartão Eyefi Mobi, de classe 10, para o qual o adaptador foi desenhado.
Para utilizar, basta inserir o cartão SD no adaptador e, de seguida, colocar o conjunto na ranhura correspondente ao cartão de memória CF. Para garantir as velocidades mais altas, possíveis, é recomendado que, no início de cada sessão fotográfica, o cartão seja formatado na própria câmara. É, ainda, necessário assegurar que a opção "Desligar automaticamente" está configurada de modo a dar tempo suficiente para que a transferência de ficheiros seja completa.
A transferência em formato JPEG está sempre garantida, com os cartões Wifi, da marca. Isso é bom; porque permite a visualização quase instantânea, a edição e a partilha das fotografias, em smartphones, tablets e outros dispositivos. Mas se - como nós - é entusiasta do formato RAW, então terá que ter em atenção que o cartão adequado é a variante Eyefi Mobi Pro.
Para usufruir destas vantagens terá que desembolsar a quantia de 24.90€, o preço de venda de referência.
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    José L. Diniz

    Formador e divulgador de Fotografia, fotógrafo.

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